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BASS COLLECTION | ||||||||||
Os Bass
Collection eram baixos japoneses importados para Portugal pelo
F.Ribeiro, de Lisboa e eram baixos bem construídos, ergonomicamente
excelentes e não eram baratos. Alcançaram muito sucesso e ainda hoje são
construídos, com outro design, após algumas mudanças na firma e paragens
pelo caminho. Pouco se sabe da empresa original, a SGC Nanyo. Eram
inspirados pelo design inovador dos Tune Bass Maniac, também nipónicos,
que quando surgiram foram inovadores e abalaram juntamente com a Ibanez,
os fabricantes americanos.
SB 305 PWH |
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IBANEZ | ||||||||||
A
Ibanez derivou de uma companhia de Nagoya, Japão, chamada Hoshino que,
em meados dos anos 40 comercializava um modelo acústico com aquele nome.
Harry Rosenbloom importou a marca para os EUA e, não se mostrando um
nome muito atractivo para o mercado, Hoshino Gakki optou por atribuir á
marca o nome de uma companhia que recentemente adquirira, Ibanez. Foi fundada em 1957 em meados dos anos 60 abriu uma filial em
Philadelphia e comercializou cópias de grande qualidade de modelos
famosos. Os modelos americanos estavam cada vez mais caros e com a
qualidade a decrescer. A Ibanez impôs-se no mercado com os seus modelos
muito bem construídos e a preços mais acessíveis.
Com os modelos Musician, Roadstar e
Roadster, apresentou ao mercado instrumentos bem concebidos, de muita
qualidade, que abalaram os fabricantes americanos, fazendo descer os
preços.
2350B Inicialmente a Ibanez fabricada cópias de modelos famosos. Este e o modelo 2350B, de 1973, cópia da Gibson Les Paul, acbamento de mogno, com marcas em madre pérola, braço rosewood. é especial porque me foi oferecido pelo Berito (obrigado, amigo!), companheiro do Tempo e de outros tempos e era do conjunto do pai, o saudoso Silvério, que bem nos acolhia nos tempos do conjunto RX, de Vilamar.
O período das cópias da Ibanez situa-se entre 1971 e 1976. Apesr de
serem cópias, eram feitas com grande qualidade e estas guitarras e de
outras marcas como Greco ou Aria, depressa ganharam boa reputação em
todo o Mundo. As cópias tocavam tão bem ou melhor do que os originais. A Gibson processou a Ibanez, mas entretanto esta mudou o
formato das suas guitarras e já foi inútil a sentença. Mas devido a este
episódio as guitarras e baixos do período das cópias ficaram conhecidas
como os modelos "Lawsuit", réplicas dos modelos americanos.
ROADSTAR II RB850
de luxe O Roadstar II foi um dos primeiros baixos de 5 cordas. Lançado em 1984, tinha como novidade a 5ª corda, a pestana de grafite, o botão do volume push/pull para activo/passivo. RB850 BK (BK de black). O espaçamento entre as cordas é muito apertado. A Ibanez põs 5 cordas no braço de 4, o que dificulta um bocado. Originalmente os Roadstar tinham hambuckers de 20 polos acompanhando as cordas. Infelizmente este meu vinha alterado. O anterior dono substituiu-lhe a electrónica por pré e pickups EMG configuração P/J, o que o fez escavacar a madeira e põr um guarda-unhas para tapar a obra. Por isso comprei um segundo exactamente igual, mas não foi paixão de muita dura, até porque em casa já estava o topo dos baixos Ibanez da altura:
MUSICIAN MC924 A série Musician era o top dos baixos da Ibanez. Foi introduzido ao mesmo tempo que os modelos Studio e Roadster. Em 1979 os modelos Musician com neckthrou laminado, corpo "sandwich" e pré activo foram um marco. Havia modelos passivos e activos. Para além de o Sting ter gravado alguns dos temas mais conhecidos dos Police com ele, etambém os Toto e os U2 tem o seu som. Os primeiros Musician tinha o jack na frente e havia uma versão passiva, o MC800 ainda em 1978. O pré tinha um equalizador paramétrico que tornou o baixo conhecido como "Musician EQ". Na tampa da electrónica estava escrito algo como “feito pelas orgulhosas pessoas da Ibanez Japão". E basta pegar no baixo para perceber que tinham bons motivos para se sentirem orgulhosos, mais ainda quando contruiram a peça há 30 anos atrás. O modelo foi tendo algumas alterações. Em 1982 o corpo deixou de ser sandwich e passou a ter abas sólidas, a cabeça mais pequena e algumas mudanças na electrónica e pickups. O próprio corpo ergonómico se foi modificando tornaando-se mais pequeno até dar origem á linha Soundgear em 1987. Com a Ibanez a começar a fabricar baixos no oriente por esta altura, perdeu-se a genuinidade da marca. Mas os velhos Ibanez ainda se encontram a bons preços. Quando saiu, o Musician MC924 custava 850 dólares. Há 30 anos. Foram feitos cerca de 350 fretless e alguns hibridos, com trastes até á 8ª e fretless daí para a frente. Este, serial B814054, de Fevereiro de 1981.
PL5050 PROLINE
O Proline, conhecido por PL5050, foi o único baixo da mesma linha de guitarras. Foram fabricados durante muito pouco tempo a partir de 1985, devido a problemas legais com a marca Jackson acerca da originilidade do design. Corpo em alder, braço maple com escala ebony. Foi apenas comercializado em duas cores, preto metálico (gun metal) e pérola. Em 1987 acabou a produção. Os acabamentos eram profissionais, o braço á "Jazz Bass", muito estreito e confortável. O dono anterior alterou-lhe a electrónica para pré e PUs Bartolini. Um excelente instrumento, dos melhores Ibanez. Serial F 7 2 2542, de Fevereiro de 1987.
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RICKENBACKER |
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4001
Fireglo
1978
A Rickenbacker é uma companhia americada
situada em Stª Ana, na Califórnia. Foi a primeira empresa a fabricar
guitarras electricas (havaianas, no início) em 1932. Foi fundada por
George Beauchamp e Adolph Rickenbacker. Fabricavam também amplificadores
e, curiosamente, o Leo Fender dedicava-se á reparação dos mesmos. Em
1956 foi lançado o primeiro baixo modelo 4000, que deu origem ao
clássico 4001.
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ZON |
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LEGACY ELITE
Este foi o meu primeiro baixo high-end, acima dos 5000 euros. Comprei
usado, claro. Serial C12157, modelo único feito propositadamente para o
NAMM SHOW 2002, a maior feira/exposição de música do outro lado do
Atlãntico. O Legacy Elite é o topo de gama da Zon. O pré e pickups são
Bartolini, modelo ZB-6 próprio do modelo Sonus Studio. Tem a
particularidade de ser duplo: um pré para cada pickup, 18 volts. É o
unico preamp que conheço contruído desta madeira. O som é cristalino. A
escala tem inlays góticos, a tampa da electrónica tem o acabamento
condizente com o corpo. Uma obra de arte, sem dúvida. Diz o Martin
Peters, product specialist da Zon Guitars: "That bass is a special
one-of-a-kind piece with celtic chain inlays done by inlay artist Larry
Robinson. Legacy Elite Imperial, flame maple top and back with mahogamy
core, matching headstock and gold hardware. Namm Show Bass, s/n 612157,
retail price $4200 plus $275 for the case. Built in January 2002. The
circuit is a dual two band system with mid boost switches, not coil
taps".
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STATUS |
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STEALTH Rob Green é o patrão da Status Graphite, situada em Colchester, na Inglaterra. Desde os anos 80 que a Status vem fazendo baixos originais e de grande qualidade. O Empathy e depois o S2 Classic foram muito vendidos por cá. Actualmente a Status abandonou a madeira dos braços e todos os modelos tem braço de grafite. O Stealth é o topo de gama, todo em peça única, de grafite. Mandei fazer um Status Stealth de encomenda, com pre de 3 bandas, pontos customizados e com direito a iniciais junto á pestana. Extremamente leve e confortável e com muito bom som, com um sustain infindável. O Rob é acessível, responde prontamente aos mails e por 3000 euros é possivel mandar fazer um baixo com todos os pormenores escolhidos. Ergonomicamente são perfeitos, mas o Stealth tem a aresta do controrno da parte de cima do corpo a causar algum desconforto ao poisar o antebraço. O pré é de 18 volts e o som morre á medida que as cordas vão envelhecendo. ´`e um instrumento único, fácil de tocar, com o braço e escala perfeitos. Serial # 12083397.
EMPATHY
O Empathy é o modelo clássico da Status, actualmente designado
S2-Classic. A diferença é apenas no comprimento do braço de grafite que
no Empathy vai até á bridge e no S2 se fica pelo primeiro pickup. O Rob
usa madeiras exóticas para as abas do corpo. Não é muito leve, mas é uma
peça admirável e ergonomicamente perfeita, com um braço e escala do
melhor que há. O modelo original é de 1981 e a Status ainda mantém os
modelos headless por que ficou conhecida a marca. Este baixo é de
1999, tem o número 0381860, braço neckthrou de grafite, com phenolic na
escala de 34''. Particularidade da marca é o primeiro traste logo a
seguir á pestana.
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PEDULLA | ||||||||||
PENTABUZZ custom 1994 |
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Os baixos Pedulla tem um design único, muito bonito, com o pormenor da
tampa da electrónica sendo parte do corpo. Ergonomicamente muito
confortável, com um excelente braço e excelente escala. Os Pedulla
ficaram conhecidos sobretudo pelos Pentabuzz, baixos fretless, com
revestimento especial da escala. Michael Pedulla começou a sua
oficina de luthier em 1975 em Massachusetts. Os primeiros baixos já eram
neckthrou e eram equipados com PUs DiMarzio, cravelhas Grover e ponte
Badass. Hoje os Pedulla continuam a ser feitos á mão pelo próprio
Michael.
PENTABUZZ custom 1990 Este segundo Pentabuzz tem o pré de 3 botões: volume, PUs, graves e agudos. Serial 2854, feito à mão em 1990. O trussroad é uma inovação da Pedulla, tem dupla acção, nos dois sentidos portanto, não tendo qualquer influência a tensão das cordas. A mesma qualidade no som e na performance. Provavelmente os Pentabuzz são mesmo os melhores fretless do mercado. Este veio das mãos do primeiro dono, o Brad, um bacano dos EUA, foi comprado numa loja que já fechou, em Milford, CT (Dixters).
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ALEMBIC |
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ELAN 5 custom 1992 |
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Alembic é uma empresa familiar nascida em
1969 criada por Ron e Susan Wickersham. Era uma empresa de consultoria
junto de vários artistas como Crosby,Stills & Nash, Greatfull Dead,
Jefferson Airplane. Ric Turner, colunista da Bass Player juntou-se ao
Ron e criaram a electrónica. Outras inovações dos Alembic foram o uso de
braços de grafite (Modulus), modelos stereo (os Rickenbacker já eram
stereo, mas passivos) e um modelo de 5 cordas para Jimmy Johnson. Muitos
músicos profissionais contribuíram para a divulgação da marca, Stanley
Clarke, desde sempre, John Entwistle, John Paul Jones, Mark King,
Greg Lake. Nunca fizeram qualquer endorsement e os músicos famosos foram
tratados como um cliente comum. Só o Clarke recebeu um de borla na
comemoração dos seus 30 anos de uso do seu Alembic e o Mark King quando
lhe propuseram fazer um modelo com o seu nome.
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